“Governo não está nem ai pra nós” com essa afirmação e com nariz de palhaços os servidores da saúde em greve evocaram sua revolta durante ato de protesto nesta quarta-feira, 13, pela forma como o Governo está tratando os profissionais da saúde do Estado.
Ainda em frente o HGP apontaram também os contratos novos publicados todos os dias no Diário Oficial, a terceirização na saúde, sendo que são situações que deveriam ser evitadas e o governo persiste em não fazer esforços para tentar atender as demandas da classe.
Conforme o presidente do Sintras com esta atitude o governo está cada dia mais desvalorizando os trabalhadores em saúde. “O governador não abre diálogo, não atende a categoria, um governador que não tem conversa com a classe. Por que ele (Marcelo Miranda) não nos atende? A saúde para ele só foi importante na época das eleições”, frisa Manoel Pereira de Miranda.
O sindicalista também reforça que os servidores não irão pôr fim o movimento paredista enquanto não houver uma proposta viável para que a categoria possa deliberar se aceita ou não.
E para demonstrar mais ainda a revolta da classe, intensificar o movimento e demonstrar para o Governo que a categoria não estar brincando, os servidores do Hospital Infantil de Palmas também adere à greve nesta quarta-feira, 13.
Durante o Ato de protesto o presidente da Central Única dos trabalhadores, José Roque Santiago, alavanca a importância do movimento. “A união faz a força, a greve tem que dar resultado, a categoria tem que ser persistente e a CUT está aqui para apoiar”, ressalta Roque.
O protesto foi realizado em Gurupi, Araguaina, Miracema e em Palmas.
A greve é em virtude do Estado não pagar retroativos do adicional noturno, insalubridade e também as progressões. Além da reivindicação pela abertura das discussões para melhoria das condições de trabalho dos servidores nas unidades hospitalares.